Poucas pessoas conhecem essa síndrome, quase ninguém atualmente sabe do que ela realmente se trata. Isso é aceitável, uma vez que apenas 1 em cada 20.000 a 40.000 crianças apresentam o problema. É interessante destacar também que essa síndrome ocorre mais em meninos do que em meninas.
Síndrome De Dravet
Foi descoberto recentemente que a síndrome é hereditária, ou seja, passa de pai para filho, foi possível constatar isso, pois pelo menos 25% dos pacientes apresentaram histórico familiar de epilepsia ou convulsões causadas devido a febre muito alta.
A Síndrome de Dravet é uma Encefalopatia Epiléptica Refratária rara. É também conhecida por Epilepsia Mioclónica Grave da Infância, e trata-se de casos convulsivos e epiléticos.
As convulsões ocorrem normalmente a cada 1 a 2 meses e são, inicialmente muitas vezes associada a febre, mas existem casos em que o paciente não apresenta nenhum outro sintoma. Além disso, a duração das convulsões tendem a diminuir e aumentar a frequência.
Informações importantes
Um fator que todas as pessoas devem estar cientes é o de que a Síndrome de Dravet é muito associada ao risco de morte súbita na infância, principalmente entre os 2 e os 4 anos.
Principais sintomas
- Convulsões frequentes.
- Distúrbios comportamentais.
- Fotossensibilidade.
- Ataxia.
- Atraso do desenvolvimento psicomotor.
Diagnóstico da síndrome de Dravet
O diagnóstico é feito exclusivamente e unicamente por meio dos sintomas. Por isso ao apresentar quaisquer um deles é ideal procurar um médico o quanto antes para que seja indicado o melhor tratamento no seu caso. Quando descoberta em seu estágio inicial a síndrome pode ser tratada permanentemente, por isso é ideal buscar ajuda o quanto antes.
Tratamento mais indicado
A primeira ação dos médicos é receitar medicamentos anti-epilépticos, mas é interessante que a pessoa nem sempre responde favoravelmente à essas substâncias e por conta disso fez-se necessária a inclusão de outros medicamentos no tratamento de pessoas que apresentam o problema.
Os médicos tem observado bons resultados na ingestão do valproato e as benzodiazepinas, como o clobazam, estes, além de outros, tem se mostrado mais eficaz do que os medicamentos anti-epilépticos.
Não se automedique
O uso das substâncias carbamazepina e vigabatrina deve ser realizado apenas sobre prescrição médica, pois o uso indevido desses medicamentos pode agravar ainda mais as crises convulsivas.